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Fique Atento com a Anemia!

Anemia é uma das doenças mais conhecidas pelo público leigo. Se a criança está pálida, meio sem ânimo e fica cansada depressa, logo vem alguém que aconselha a mãe a caprichar na alimentação ou a dar-lhe “umas vitaminas”, porque provavelmente está com anemia.
 
Essa palavra que vem do grego (na = negação e haima = sangue) serve para designar um quadro que tem inúmeras causas, algumas hereditárias e outras adquiridas, mas todas associadas à produção ou à perda dos glóbulos vermelhos. Também chamados de hemácias ou eritrócitos, essas células contêm hemoglobina, um pigmento vermelho cuja função vital é transportar oxigênio por todo o organismo.
 
Entre as anemias adquiridas estão as que ocorrem como consequência das hemorragias ou da falta de ferro no organismo. Entre as hereditárias, a talassemia e a anemia falciforme são as mais frequentes e exigem cuidados especiais.
 
A determinação da causa das anemias é fundamental para conduzir o tratamento de diversas doenças e garantir a qualidade de vida.
 
Anemia é o nome genérico de uma série de condições caracterizadas pela deficiência na concentração da hemoglobina (elemento do sangue com a função de transportar oxigênio dos pulmões para nutrir todas as células do organismo) ou na produção das hemácias (o mesmo que eritrócitos ou glóbulos vermelhos).
 
As anemias devem ser consideradas como sinal de doenças de base responsável pela alteração sanguínea, ou seja, pela redução do número de eritrócitos circulantes.
 
Elas podem ser agudas ou crônicas, adquiridas ou hereditárias. São agudas, quando há perda expressiva e acelerada de sangue, o que pode acontecer nos acidentes, cirurgias, sangramentos gastrintestinais, etc. As crônicas são provocadas por doenças de base, algumas hereditárias (talassemia e anemia falciforme, por exemplo) e outras adquiridas, como as que ocorrem por deficiência nutricional, na gestação, por deficiência de ferro (anemia ferropriva, a mais comum), por carência da vitamina B12 ou de ácido fólico (anemia megaloblástica).
 
As anemias são classificadas de acordo com o VCM (volume corpuscular médio), ou tamanho das hemácias, em microcíticas, macrocíticas e normocíticas.
 
Sintomas
Os sintomas mais importantes da anemia aguda são provocados pela redução no volume de sangue circulante. O principal deles é a queda da pressão arterial.
 
Nas anemias crônicas, a baixa na produção de hemoglobina provoca palidez cutânea e nas mucosas, cansaço, falta de memória, tonturas, fraqueza, dores musculares, sonolência, falta de ar ou respiração muito curta, palpitação e taquicardia, porque o coração é obrigado a bater mais depressa para garantir o fornecimento necessário de oxigênio a todas as células do corpo. A intensidade dos sintomas aumenta com a atividade física.
 
Diagnóstico
Avaliação clínica e exames laboratoriais de sangue são fundamentais para o diagnóstico. Uma vez constatado o distúrbio, é indispensável determinar sua causa para introduzir o tratamento adequado.
 
Tratamento
O tratamento das anemias é diretamente determinado pela doença de base que provocou a falta de produção ou a destruição das hemácias.
 
Recomendações
- Palidez, gengivas esbranquiçadas, unhas descoloridas podem ser sinal de anemia. Procure um médico para diagnóstico e tratamento, se necessário;
 
- Optar por uma alimentação saudável e variada é indispensável para prevenir a ocorrência de anemias causadas por carência nutricional;
 
- O risco de anemia aumenta na gestação e durante o aleitamento materno, nos primeiros anos de vida das crianças e nos idosos.
 
Fonte: www.drauziovarella.com.br
30/04/24
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