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BULLYING E CYBERBULLYING: COMO IDENTIFICAR E COMBATÊ-LOS?

Nos últimos tempos, a questão do Bullying se tornou muito preocupante pois tem desencadeado vários episódios de violência nas escolas. Por isso, entender como combater o Bullying e o Cyberbullying  é crucial para garantir a segurança dos jovens. Além disso, em um ambiente sem violência física ou verbal, as crianças/adolescentes conseguem aprender melhor por se sentirem mais seguras. 

bullying é um processo grupal. Ele tem relação com a formação de identidade, principalmente na adolescência. Observamos que nossos alunos tendem a formar grupos por afinidades de interesses e comportamentos. Assim, surgem “comunidades” diversas como o grupo dos que são populares, o dos esportistas, o dos nerds, o das “patricinhas”, o da turma do fundão etc. Cada adolescente escolhe e espera ser aceito por um destes grupos. Com este comportamento, ele está “testando”, tentando encontrar um “rótulo” que imagina que melhor categorize a sua personalidade ainda em formação. Ser rejeitado por esses grupos a partir de práticas de bullying (geralmente em virtude de alguma característica física, de desigualdade social, de identidade de gênero ou de traço de personalidade) causa um sofrimento proveniente do isolamento e da depressão. A consequência mais imediata é a baixa autoestima sucedida da queda de rendimento escolar. O educando perde o interesse pelos estudos e por qualquer tipo de interação social.

ciberagressão (ou cyberbullying) é a ação de causar um dano intencional a uma vítima, por meio de dispositivos tecnológicos em espaços virtuais, ou seja, o agressor utiliza o computador, ou o celular, para ameaçar, agredir ou humilhar alguém.

 

Quais os sinais que uma criança/adolescente sofre bullying e cyberbullying?
 

Muitas vezes, as crianças que sofrem bullying não são percebidas pelos professores porque elas já eram naturalmente mais quietas. Entretanto, são alguns dos sinais de bullying que podem ser percebidos por professores e funcionários da escola:

  • Isolamento social - a criança fica muito isolada na sala, sem conversar com ninguém. Isso pode acontecer em grupos também, pode ser que tenha 2 ou 3 alunos que ficam isolados na sala, mas fazem um grupo deles;
  • Mudança de atitude - por exemplo, a criança era sociável, mas, de repente, para de sorrir tanto e de falar com os outros;
  • Mudanças bruscas de humor - uma criança que sofre bullying pode ter surtos de tristeza, ansiedade ou até mesmo raiva;
  • Piora do rendimento escolar - um aluno que não se sente bem na turma, vai ter dificuldade em estudar;
  • Faltas constantes - como a escola é o local onde o agressor está, é comum que o aluno falte para não encontrar quem o agride;
  • Exclusão das redes sociais - este pode ser um sinal de que a criança está sofrendo bullying na internet também, ou seja, cyberbullying;
  • Hematomas - o aluno vai tentar esconder normalmente utilizando roupas longas, como blusas de frio mesmo que esteja calor.
  • Falta de atenção na aula - se a criança estiver muito aérea, com o olhar distante, isso também pode ser um sinal de bullying.

Ações preventivas e de combate ao bullying e cyberbullying

 

Quanto aos pais/responsáveis:

  • Observar ações e atitudes dos filhos em casa.
  • Diálogo para saber e compreender a rotina diária.
  • Vigiar excessivamente ou proibir o uso da internet não são estratégias eficazes. Isso traz para a criança ou adolescente a ideia de que algo tão invasivo quanto um controle externo das atitudes dos outros é algo adequado. Restringir pode ser eficaz a curto prazo, mas negar ao jovem o acesso à Internet pode ter repercussões mais sérias. Nesse caso, o melhor recurso é o diálogo.
  • Letramento digital: pais e responsáveis devem procurar conhecer o atual universo digital para poder oferecer uma orientação quanto àquilo que é ou não benéfico na rede.
  • Uso de softwares de controle parental onde os pais devem evitar lançar mão de recursos de controle. Porém, se o diálogo não for suficiente e eles decidirem instalar programas de controle de conteúdo no computador e/ou celular, os jovens devem ser avisados em um diálogo sincero e aberto, para que eles não se sintam espionados ou traídos.

 

Quanto aos alunos:

  • Educação: professores e demais profissionais de ensino devem informar à criança ou adolescente a respeito dos riscos presentes na internet e das consequências dos atos nela praticados.
  • Tempo de uso da internet: muitos estudos sugerem que maior exposição à internet conduz a um maior envolvimento com cyberbullying. Assim, o planejamento de uma rotina alternativa, por meio de treino em habilidades sociais, pode ser eficaz.
  • Monitorar o aparecimento de sintomas: comunicar aos pais sempre que forem detectados casos de queda de rendimento em aprendizagem, presença de ansiedade ou traços de depressão.
  • Promover pesquisas, projetos e outras ações na escola com o tema “etiqueta virtual”.

Educar também é saber perdoar

 

No momento adequado, perdoe de verdade a atitude da criança. Isso não significa “passar a mão na cabeça” nem negar o que aconteceu, mas sim exercitar a compreensão e dar um voto de confiança. Onde não há perdão, não há amor nem a possibilidade de acontecer a construção de um novo comportamento a partir do aprendizado. Em parceria com a escola, verifique se é preciso o apoio de um psicólogo para ajudar seu filho a lidar melhor com os próprios sentimentos. Em algumas circunstâncias, a prática do trabalho voluntário ajuda a exercitar a empatia e a compaixão, principalmente se a criança contar com a companhia dos responsáveis. Os pais podem ser responsabilizados judicialmente pelas agressões que os filhos cometem, porém, o mais adequado é, inicialmente, tentar resolver a situação com diálogo e orientação. As crianças, de ambos os lados da questão, precisam do cuidado dos adultos para superar o momento difícil. A formação de pessoas conscientes e responsáveis começa na infância com carinho e educação. A adoção de condutas pacíficas, inclusivas e de convívio harmonioso passa pela participação direta de todos nós, como educadores.

Bullying ou conflito? Descubra a diferença!

 

·         Bullying: persistente e doloroso. Agressões repetitivas, desequilíbrio de poder, para isolar e humilhar.

·         Conflito: esporádico e relação equilibrada. Conflitos surgem naturalmente e oferecem oportunidades para resolução construtiva.

 

Fontes

 

https://tutormundi.com/blog/bullying-e-cyberbullying-nas-escolas/, acessado em 14/março/2.024, com adaptações; https://guiadofuturo.com.br/bullying-e-cyberbullying-na-escola/ acessado em 14/março/2.024, com adaptações; https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/29/bullying-e-cyberbullying-atualizacoes-cientificas-sobre-um-tema-que-nao-pode-ser-ignorado-pelos-professores, acessado em 14/março/2.024, com adaptações; e @antibullyingbrasil.

 

  Núcleo Técnico Pedagógico.                                                                                                                                                  22/junho/2.024.

Como a nossa escola trabalha?

 

Em nosso Colégio trabalhamos com os alunos os conceitos e a prática do respeito mútuo, diálogo, solidariedade, empatia, ou seja, que o aluno aprenda a se colocar no lugar do outro, conquistando um ambiente seguro, favorável ao aprendizado e convívio social.

Para tanto, utilizamos o Método de Preocupação Compartilhada, solução comprovadamente eficaz contra o bullying escolar. Desenvolvido pelo psicólogo sueco Anatol Pikas, o Método de Preocupação Compartilhada, é uma abordagem que promove a resolução de conflitos e a empatia entre os estudantes.

O processo começa com o professor e/o outro colaborador, que identifica a situação de bullying de forma discreta, sem confrontar diretamente os envolvidos.

Posteriormente:

·         Reuniões Individuais: é realizado uma conversa separadamente com cada envolvido, expressando sua preocupação e convidando o aluno a refletir sobre a situação.

·         Reunião em Grupo: Após as conversas individuais, é realizado um encontro com todos os envolvidos, para discutir soluções coletivas e promover a empatia.

·         Acompanhamento: O professor, bem como, demais colaboradores, continuam observando os alunos para garantir que o bullying não se repita e que o ambiente escolar permaneça saudável e acolhedor.

·         Benefícios: Os episódios de bullying cessam, com a promoção da empatia e melhoria do ambiente escolar. Todos ganham com o respeito e a compreensão mútuos! Este método busca resolver o bullying, por meio da consciência e construção de valores!!!

O Colégio, de acordo com a gravidade da falta, poderá aplicar medidas  educativas, observadas os preceitos constitucionais e do Estatuto da Criança e do Adolescente, previstos no Regimento Escolar.

·         advertência e repreensão verbal.

·         advertência, repreensão e comunicação da ocorrência por escrito, aos pais e/ou responsáveis legais.

·         suspensão das atividades letivas, por período determinado.

·         encaminhamento ao Conselho Tutelar, quando necessário.

Paralelamente, o Colégio trabalha também com:

·         Palestras de Conscientização.

·         Projeto de Cultura de Paz.

·         Tema presente no currículo escolar (Pedagogia Afetiva e Educação Socioemocional).

·         Escuta ativa.

·         Equipe treinada para reconhecer, prevenir e intervir.

 

Espalhe gentileza! Faça a diferença no combate ao bullying.

09/05/25
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